Primeira oficina do plano de trabalho desenvolvido por Rio Branco, a partir da premiação concedida pelo LUPPA, foi realizada no dia 07 de junho
O trabalho conjunto entre Rio Branco e o LUPPA, como parte da premiação oferecida para uma cidade da região amazônica participante da nossa primeira edição, não para de dar frutos!
Nesta terça-feira, 7 de junho, aconteceu a primeira oficina do plano de trabalho desenvolvido com o objetivo de apoiar a criação do Plano Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional.
A oficina foi o ponto de partida para que a CAISAN Municipal – Câmara Intersecretarias de Segurança Alimentar e Nutricional fosse reativada e para a instauração da Câmara Técnica que vai conduzir o trabalho de construção do plano de SAN do município.
Participaram da reunião representantes das sete secretarias que compõem a CAISAN do município: Assistência Social e Direitos Humanos, Agropecuária, Meio-ambiente, Educação, Saúde, Planejamento e Desenvolvimento, Tecnologia e Inovação e a Casa Civil.
A Câmara Técnica analisou a Agenda de Segurança Alimentar e Nutricional no Município – ações que envolvem o caminho do alimento do campo ao prato, para atender às demandas legítimas da população e garantir o direito humano à alimentação e refletiu sobre como as secretarias podem cooperar para criar novos e/ou potencializar projetos/agendas existentes de Segurança Alimentar e Nutricional.
O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, participou da abertura do evento, falou sobre a importância do encontro e enfatizou a necessidade de se pensar numa produção local para o abastecimento do município. “Nós precisamos pensar em produzir nosso produto aqui, para que ele tenha mais qualidade e consequentemente se torne mais barato. É fundamental discutirmos bastante sobre a segurança alimentar, para que a população tenha uma alimentação mais qualitativa e saudável”, reforçou o prefeito.
Francine Xavier, diretora do Instituto Comida do Amanhã, participou do encontro representando o LUPPA e destacou em sua fala que a alimentação precisa ser pensada de forma sistêmica, desde a produção até o consumo.
“É uma miríade de situações e políticas que podem ser criadas para realmente garantir a alimentação para a população e a criação de um sistema alimentar mais justo e sustentável. Quando o município começa a entender a alimentação como um sistema, todas as secretarias podem agir em conjunto”, explica Francine.
Esta oficina inicia os trabalhos para construção do Plano de SAN e reforça o papel da intersetorialidade na construção de sistemas alimentares mais justos, saudáveis e sustentáveis.
A realização do evento foi destaque no Jornal do Acre 2ª edição. Clique aqui para assistir a reportagem.