LUPPA ajuda a construir plano de segurança alimentar e nutricional de Rio Branco
Na última quinta-feira (1/9), mais um passo foi dado para consolidar a assessoria que o Laboratório Urbano de Políticas Públicas Alimentares (LUPPA) presta para Rio Branco. A prefeitura da cidade segue se preparando para a criação do Plano Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional.
No encontro, a Câmara Intersecretarial de Segurança Alimentar e Nutricional (CAISAN) compartilhou os resultados da reunião de terça-feira (30/8), com o Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA) e discutiu os desafios e possíveis caminhos de solução.
Uma história em construção
No final de agosto, a Caisan da cidade e seu comitê técnico foram reativados para dar conta das demandas alimentares da região. Do mesmo modo, o Consea teve sua atuação reconfigurada.
Desde então, foram realizadas várias oficinas técnicas que visam abordar o impacto e a importância da criação do plano no município.
No dia 25/8, o Comitê Técnico da Caisan se reuniu para estudar a política de SAN e definir quais secretarias seriam responsáveis pelos eixos da política para que se preparassem para apresentar suas potencialidades e problemáticas.
Confira os eixos de trabalho:
- Produção e escoamento de alimentos
- Abastecimento e distribuição de alimentos
- Transferência de renda à população vulnerável
- Distribuição gratuita de alimentos
- Abastecimento de água potável
- Saúde, alimentação e nutrição
- Conservação, manejo e sustentabilidade ambiental
- Fortalecimento da economia solidária no âmbito da produção e distribuição de alimentos
- Educação para segurança alimentar e nutricional e o direito humano à alimentação adequada
- Fomento à pesquisa e estudos na área de segurança Alimentar e nutricional;
Já na terça-feira, 30/8, as secretarias da CAISAN apresentaram entre si o que estão realizando e o que planejam em relação aos eixos da Política de SAN, que foram designados na reunião anterior, apontando gargalos, indicadores, demandas e desafios e buscando soluções em conjunto.
Agora, essas equipes se preparam para apresentar esses mesmos dados à sociedade civil. Recém estabelecidos, vão discutir a visão do município com as partes interessadas e esses dois grupos vão seguir conversando para, lá na frente, marcar uma conferência.
Esse amadurecimento é o que vai permitir a apresentação das principais questões a serem colocadas no plano, que a partir de agora será construído pela própria cidade.
Diretora do Instituto Comida do Amanhã, coordenadora do LUPPA e uma das responsáveis pela assessoria, Francine Xavier reforça a importância do projeto como possibilidade de fazer a cidade seguir os próprios passos sozinha, agora que a assessoria chegou ao fim.
“Além disso, visitamos o restaurante popular reinaugurado no dia 19 de julho e operado com recursos da prefeitura, que atende a 500 cadastrados no Cad Único por dia, e se prepara para expandir para 1000 refeições e planeja mais 2 restaurantes”, contou.