Do Prato ao Planeta – Como governos locais estão impulsionando ações pelo clima a partir da alimentação
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No momento em que os governos se preparam para se reunir na COP28 (Dubai, 30 de novembro a 12 de dezembr0) para a primeira revisão global do progresso em direção ao Acordo de Paris, o IPES-Food lança um apelo para que governantes parem de negligenciar os sistemas alimentares em suas promessas climáticas (NDCs) e voltem sua atenção aos esforços pioneiros de redução de emissões das cidades e estados.
O relatório Do Prato ao Planeta – Como governos locais estão impulsionando ações pelo clima a partir da alimentação, lançado no dia 16 de novembro, mostra como os governos locais estão sendo pioneiros em políticas sobre alimentação e mudanças climáticas por meio de dezenas de exemplos inspiradores que incluem a promoção de dietas saudáveis e sustentáveis, a redução do desperdício de alimentos, o encurtamento das cadeias alimentares, o treinamento de agricultores orgânicos e a garantia de que todos os residentes tenham acesso a alimentos saudáveis e sustentáveis.
No relatório o LUPPA foi a única experiência do Sul Global citada pela sua atuação em redes de suporte para as cidades nessa área. Esse é mais um reconhecimento internacional do LUPPA como estratégia potente para fomentar a transformação dos sistemas alimentares locais.
Para que tenhamos uma chance de lutar para limitar o aquecimento global, o IPES-Food recomenda que
- Os governos aproveitem a oportunidade do momento de balanço do Acordo de Paris na COP28 para revisar os compromissos climáticos nacionais e incluir sistematicamente os sistemas alimentares e a ação local.
- Os governos nacionais usem o exemplo das cidades e dos governos regionais como um modelo para a ação climática e alimentar – para inspirar as políticas climáticas e alimentares nacionais.
- Os governos ajam em coordenação com os governos municipais e regionais e fornecem mais financiamento para que eles tomem medidas em relação à alimentação e às mudanças climáticas, ampliando-as para todas as cidades e regiões.
O Relatório está disponível aqui em inglês, francês e espanhol.